quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Conto 0003 Os quatro cavaleiros do mundo virtual


Olá, meu nome de nascença é Rafael, mas, no ciberespaço meu segundo lar, sou a Peste!

Olá, meu nome de nascença é Bruno, mas, no espaço virtual sou conhecido por Guerra!

Olá, em minha certidão de nascimento tem escrito André, só que você irá me conhecer como Fome!

Olá sou o Felipe e na internet sou a Morte!
Nós somos os quatro cavaleiros do apocalipse virtual! Aqui nós dominamos!

Nós nos conhecemos na faculdade, enquanto os nerds se preocupavam  em aprender todas as equações e os blábláblás todos, nós só queríamos uma coisa, poder no mundo virtual! Começamos pelo servidor da faculdade, onde nosso professor que era doutor em computação, dizia que administrava o servidor, coitado, quem administrava aquela bomba éramos nós!

Se não fosse eu, a Peste, a controlar todos os trojans, vírus, spywares e etc... Que aqueles alunos, tentavam infectar nosso servidor todo dia, ele não funcionaria, os leigos são a pior raça, eles entram em tudo quanto é site, desde os sites de hackers, que só contaminam as maquinas, até sites pornôs, que lotam os computadores de todas as pragas que você imaginar.

A Guerra, porque escolhi ser a guerra, vários outros bandos de hackers queriam o controle do nosso servidor, minha função? Impedir que eles conseguissem, então minha brincadeira era passar horas e horas desconectando eles do servidor, como eu me divertia, eles sempre me ameaçavam, panacas, eu era a Guerra, será que eles não entendiam isso?

A Fome, minha função era nutrir o servidor com os dados que iríamos usar imagens ISOs de todos os tipos de programas que você pudesse imaginar, desde os pacotes mais simples, os usados como programas de escritórios, até os mais complexos como escâner de portas, rotas e etc...

Sou a Morte, meus pais são militares e se conheceram no exército, minha função era quebrar os dedos dos otários que se metessem conosco, pra que não pudessem mais digitar e fazer merda no nosso domínio!

Administrávamos um servidor de bate-papo, ligado a uma grande rede de IRC, nós fazíamos por amor a informática, queríamos que as pessoas comuns pudessem usar o computador para conhecer outras pessoas e se divertir como nós nos divertíamos, só não podiam querer invadir nosso sistema, de resto estava muito bom.

Certo tempo, houve uma grande guerra e as maiores redes de bate-papo do país, literalmente acabaram deixando milhares de usuários órfãos, neste momento surgiram as redes sociais e nossa história recomeçava, deixamos de administrar servidores de IRC e administrávamos patéticas comunidades, as quais, qualquer operador que se preste poderiam administrar, só que a nossa, era a dos hackers! A Elite!

Sabem como é, sempre aparecem os melhores querendo ser os melhores dos melhores, então, vivíamos em guerra, e de guerra eu entendia, deixei de killar usuários e passei a bani-los, da mesma forma que fazíamos no bate papo, pelo menos eu podia sentir o prazer de banir alguém, mesmo que fosse de uma comunidade em uma rede social, conheci uma mulher muito interessante, Trinity, nossa, passávamos horas conversando por programas de mensagens instantâneas, ela era muito atraente, mas, tinha um péssimo defeito, nunca ligava a webcam pra eu vê-la.

A Peste sempre colocava links com vírus, só pra poder fuçar tudo no computador daqueles novatos, queria saber tudo deles, nome, CPF, RG e claro, sua conta bancária pra pegar algum emprestado, claro, quando eu for rico devolvo tudo pra eles kkkkkk!

Como não poderia deixar de ser, eu compartilhava links de programas, matando a Fome daqueles usuários que queriam usar programas pirateados, minha função era garantir que todos usassem meus cracks e assim pudessem usufruir de todos os programas existentes, eles só não sabiam que junto ia um trojan pra eu saber tudo deles, aprendi isso com a Peste.

A Morte sempre aparecia para aqueles animais que queriam roubar a comunidade da gente, minha função era dar porrada nos manes, pra isso, nossa gangue virtual me pagava passagem por todo o país, só pra eu manter os manes longe do nosso domínio, usando a velha força bruta, como eu me divirto batendo neles.

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